Faz muito tempo que me interesso por tecnologia [apesar de a paixão só ter sido exteriorizada há uns 3/4 anos por questões financeiras e até mesmo de amadurecimento] e passei das publicações da Revista Capricho para SuperInteressante e INFO.
Confesso que li muito mais Revistas SuperInteressante que INFO´s… até porque o universo da tecnologia me parecia muito distante e tudo que eu sei ou aprendi sobre tecnologia foi na própria internet, com meu irmão, com meu antigo namorado e com amigos, sempre lendo muito e muito.
Nunca gostei da Revista INFO. Sempre tinha a sensação de que estava lendo algo atrasado, nenhuma novidade ou tudo que eu já sabia, salvo raras exceções.
Nesse mês de novembro adquiri a revista por curiosidade e nada mudou. A mesma sensação de anos antes se concretizou e notícias como “Pinguim vestido de Mac” já existem na rede há mais de um ano. Não dá para entender. Como dizem no twitter #fail : (
Alguns pontos da revista me chamaram atenção, como a entrevista com Bill Prady, o cérebro por trás das referências geeks da série The Big Bang Theory; a coluna de John C. Dvorak e de Dagomir Marquezi.
Entretanto, os artigos principais como o Guia Tech não mostraram nada que eu já não conhecesse, soubesse ou não encontrasse nos sites de tecnologia que conhecemos por ai.
A revista custa R$ 10,95 e seu conteúdo se perde em dois ou três dias. Qual o futuro das revistas? Tenho me perguntado isso… principalmente as de tecnologia.
* Numa outra tentativa, agora de publicação especializada, e atrás do artigo da @garotasemfio sobre Office no iPhone, comprei a revista Mac+. Sim, uma revista sobre MAC OS X.
Apesar de querer apenas um artigo da revista todas as matérias são interessantes, inclusive, gostei do design da publicação, sem muitas propagandas, não senti a poluição visual que permanentemente vejo na Revista INFO.
A revista é clean, como qualquer produto da Apple, com aquele ar de ’sou sofisticada’. Traz dicas, matérias separadas por #tags tipo MacWork, MacTech, PodPlay, MacTest. Gostei bastante da matéria sobre o Google Calendar, na p. 32, e já adotei mesmo usando Windows.
Satisfeita, pretendo adquirir outras edições e, inclusive, acredito que deveria existir uma versão digital paga, o que com certeza muitos comprariam. Em tempos de tantos avanços tecnológicos comprar uma publicação em papel é ficar preso a algo do passado. risos.
É possível ler algumas matérias no site da publicação, entretanto, a maioria fica indisponível e não vi nenhuma maneira de ler ‘online’ o conteúdo mesmo depois de comprado.
Ainda falando em publicações sobre tecnologia e/ou sistemas operacionais, não sei quantificar minha felicidade ao ler a revista EasyLinux. Sou suspeita. Amo Linux desde que o conheci, foi amor à primeira vista.
Costumo gostar do que ninguém gosta e se algo chama o interesse de todos eu costumo perder o interesse logo de cara.
Como quase ninguém que eu conheço usa Linux o amor só aumenta.
A revista traz em linguagem super fácil e de maneira bem colocada várias funcionalidades do Linux [como fazer ou usar algo nas versões mais conhecidas], uma seção de dúvidas, experiência de usuário, dentre outras. Difícil não ler. Dificil parar de ler. Difícil não querer sair instalando uma versão do Ubuntu [ou outra] e sair praticando tudo que vemos nas páginas da revista.
A matéria de capa ensina como twittar no Ubuntu e uma outra que me chamou bastante atenção foi “Dicas de Produtividade para o OpenOffice.org”, na p. 58, afinal de contas, para nós, advogados, o editor de texto é fundamental em um computador.
Ao contrário das já citadas existe a possibilidade de cadastro no site da publicação para leitura online. E também a versão para compra em PDF por um preço mais barato que a revista impressa. A versão impressa custa R$ 10,90 e a versão em PDF custa R$ 6,90 [é a cara do Linux ter essa facilidade, liberdade].
E você, o que acha? Diga se prefere uma leitura online por um preço menor ou ainda se acha que as revistas sobre tecnologia ficaram obsoletas…