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7 de novembro de 2010

Essa semana no twitter

Quase todo mundo conhece o Twitter, a rede social do momento, onde todos opinam, discutem e se relacionam. A turma do Direito não é diferente! Pelo twitter conseguimos contato com advogados de quase todo o país. A troca de experiências e opiniões é diversificada e interessante. Siga você também!

Minha lista jurídica: http://twitter.com/#!/list/advogadaonline/juridico e abaixo alguns tweets interessantes desta semana:
  • “@: Opinião do Estadão: "CPMF - primeiro recuo de Dilma".
  • Engenheiro flagrado passando mal pelo Google Street View pede indenização.
  • Forma indireta de restringir o dir. const. de petição. Alô, OAB/RS! TJRS quer limitar petições a 10 págs
  • Argumento quiabo: decisão lisa e escorregadia, que decide não decidir, e não enfrenta fundamentos do pedido. by @
  • Um petista que eu achava ser competente está me mostrando que devo ser sempre pessimista com o partido. Haddad esculhambou o ENEM.
  • Ótima matéria!! RT @: Escritórios d adotam pl. d carreira e remuneração agressivos e cobram desempenho
  •   Aí vem o pessoal da direita dizendo que a CPMF prejudica o povo. Desde quando eles se importam com o povo?
  • Responsabilidade tributária de sócios:  
  • Quer saber? Acho que tem muita gente querendo se promover em cima da estagiaria preconceituosa. Perdoar neste caso pode ser pedagogico.
  • E um caso comum de #advocaciafacts: hugomeira   Não gosto de fazer a barba diariamente, apenas semanalmente. Espero que os clientes desta sexta-feira compreendam isto.

3 de outubro de 2008

O post de hoje não é uma seqüência do assunto postado ontem, entretanto, visa completamentar o que já foi dito e animar ainda mais os colegas juristas para utilizarem as maravilhas da internet em seus escritórios, em sua relação com o cliente e até mesmo expandindo seus horizontes jurídicos.
Escrevi ontem sobre os smartphones que podem ser companheiros de trabalho de um advogado facilitando a movimentação de seus estudos, de sua agenda e de qualquer orientação necessária de última hora.
Hoje, informo aos colegas que mais e mais a tecnologia entra na vida do antigo carregador de livros; mais do que levar seus códigos dentro de um celular, os profissionais do Direito podem não mais ter processos de papel, podem ficar em seus escritórios estudando, informando-se enquanto gerenciam tudo pelo computador, afinal de contas, já estamos nos tempos do Processo Eletrônico no país.
Em entrevista à Revista Jurídica Consulex – Ano XII, no. 272, de 15 de maio de 2008, Alexandre Atheniense, que é advogado formado pela UFMG, especializado em Internet Law e Propriedade Intelectual em Harvard, é, também, Presidente da Comissão de Tecnologia da Informação do Conselho Federal da OAB, discursou sobre o processo eletrônico, seus benefícios e as mudanças na visão do Jurista.
Seu livro, Internet e o Direito é referência no assunto. O advogado falou com propriedade sobre a Era Digital que chega à Justiça Brasileira e as repercussões tanto para os advogados quanto para o cidadão comum.
O Entrevistado disse como o processo eletrônico pode favorecer inclusive a questão ambiental, uma vez que processos “no papel” movimentam cerca de 680 toneladas de papel por ano! Entretanto, o maior benefício será no “combate à morosidade, com redução do tempo inerte de tramitação dos processos físicos, associados à burocracia do papel”. Também há que se falar na eliminação da distância física entre o advogado e o fórum.
Mas, por quê falar tudo isso?
É importante mostrar para os próprios advogados a que rumos anda o Judiciário Brasileiro e como essa transformação é importante num país de grande extensão territorial e com um número absurdamente gigantesco de processos em trâmite.
Também é necessário demonstrar que o profissional do Direito precisa, desde a faculdade, adaptar-se a esses novos conceitos e deixar de lado a idéia dos corredores obscuros, estáticos e opressores da Justiça (como na obra “O processo” de Franz Kafka).
A advocacia caminha para a conciliação, para a transparência e a ética. Quero, inclusive, acreditar que caminhamos para profissionais mais bem preparados não só para o trato com as teses jurídicas, mas também para serem Juristas, para pensarem o Direito, para desenvolverem petições legíveis, para serem orientadores de Direitos, para realmente saberem pronunciar-se sobre o que tanto estudam.

Em tempo:
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Alexandre Atheniense também tem um blog.
* Franz Kafka foi um escritor tcheco, formado em Direito. Advogado, trabalhou a vida inteira na Administração Pública e em quase todos os seus livros mostra a face obscura e opressora da Justiça. Leia mais
aqui.