Páginas

22 de novembro de 2009

A realidade dói?

Todos os dias milhares de pessoas se conectam à internet para os mais diversos usos: conversar, trabalhar, pesquisar textos e artigos, ler jornais, buscar novidades, no meu caso a atualização de legislação constante dentre outros tantos usos. Até ai tudo bem.

Na real, o que isso mudou em nossas vidas? Muita coisa. Hoje, muitas pessoas acordam, ligam mo computador, escovam os dentes e voltam para o computador. Além da mudança comportamental, houve mudança na referência de onde vêm as notícias, as novidades, as informações.

Tenho centenas de livros ‘de papel’ que já foram lidos e não me servem mais para nada, como custaram caro e gosto acabo não me desfazendo deles. Não consulto mais nada neles.

A grande pergunta é: se não consultamos mais nada neles, se as informações tem mudado muito rápido e a internet proporciona essa atualização rápida por que ainda ficamos com o papel que destrói tantas florestas e degrada o mundo? Porque ainda não são todas as pessoas que tem um computador, um smartphone, um celular bambambam ou um iphone e porque isso ainda vai demorar muito!

Na internet estamos CHEIOS de sites super-ultra-hiper-mega tecnológicos, falando coisas até mesmo surreais, de preços astronômicos, mas nossa realidade não é essa. O que temos hoje é que a internet circula bem nas capitais e nas localidades com maior número de habitantes [normalmente onde tudo chega primeiro], na prática, muitos bairros e cidades vivem do comércio local e nunca usarão a internet, nem sequer um computador.

Mesmo na ‘cidade grande’ nem tudo é tão cor de rosa assim: ontem, ao menos aqui em Vitória/ES, a VIVO ficou inoperante durante toda a tarde; vira e mexe vou a algum lugar onde meus celulares não ‘pegam’, ficando sem sinal [uso VIVO e CLARO]; isso quando a rede simplesmente não fica abarrotada de gente e simplesmente a conexão ‘cai’. Seja no meu prédio, seja no meu celular não há garantias de ficar 100% online, 100% do tempo.

Gosto e opto sempre pelo uso da internet, dos computadores de maneira geral, mas quando estes falham é preciso ter os sistema funcionando de outra maneira, suportando a ‘falha’ sem colocar em risco o trabalho de todo dia.

Nenhum comentário: